sexta-feira, 26 de junho de 2015

Não adote o Arco-íris no seu perfil, adote-o na sua vida

Por Fernanda Melo

Eu não consigo entender, por mais que eu tente, até que ponto pode chegar a estupidez humana. O Arco-íris foi instituído por Deus após cair o dilúvio sobre a Terra, uma forma de aliança entre Ele e o homem. Na ocasião, o Senhor prometeu não mais destruir a Terra com água. Porém, os ativistas gays adotaram este símbolo bíblico e divino como bandeira, roubando-o do cristianismo que eles tanto combatem. O Arco-Íris é um símbolo que pertence exclusivamente a Deus.

Então, você se pergunta: Onde ela está querendo chegar? Vou te responder. Hoje, mais do que nunca, um modismo tem tomado conta do país, ops, do mundo. Ser “gay” deixou de ser uma opção para se tornar quase uma obrigação. Não estou discriminando os homossexuais, muito menos tentando impedi-los que continuem a praticar tais atos (cada um que cuide da sua vida), só não concordo que tentem nos enfiar “goela abaixo” algo que aprendemos, desde os nossos antepassados, através da Bíblia, a maneira correta de se relacionar e a única de se multiplicar. Não aceitar os ensinamentos do livro mais lido do mundo é um direito de todos. Afinal, vivemos em um país laico. Mas também é um direito meu achar que certos modos não condizem com a Palavra de Deus e alertar que Ele, aliás, os abomina (Levítico 18:22).

Muitos vão retrucar e dizer que Deus é amor, tentando condenar a minha opinião e de milhares que vão contra o “modismo homossexual”. Esses milhares dos quais eu falo não são apenas os cristãos que adotam uma postura firme contra tal prática. Garanto que a maioria deles ou quase todos nunca agrediriam um homossexual. Grito: “NÃO sou homofóbica”, pois para muitos que não sabem: “Fobia ou Phobia (do grego φόβος, "medo"), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objetos, animais ou lugares”. Este medo, então, eu nunca tive. Mesmo porque sou amiga de VÁRIOS homossexuais e os trato do mesmo modo que as demais pessoas.

Em suma, mude o seu perfil do facebook para verde e amarelo, preto e branco, colorido na cor do arco-íris, fique à vontade. Quem sabe através dessa atitude você perceba que Deus está querendo fazer uma nova aliança contigo, querendo construir um arco-íris na sua vida.

Leia Gênesis 9:12-16:
E Deus prosseguiu: "Este é o sinal da aliança que estou fazendo entre mim e vocês e com todos os seres vivos que estão com vocês, para todas as gerações futuras: o meu arco que coloquei nas nuvens. Será o sinal da minha aliança com a terra.
Quando eu trouxer nuvens sobre a terra e nelas aparecer o arco-íris, então me lembrarei da minha aliança com vocês e com os seres vivos de todas as espécies. Nunca mais as águas se tornarão um dilúvio para destruir toda forma de vida.
Toda vez que o arco-íris estiver nas nuvens, olharei para ele e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres vivos de todas as espécies que vivem na terra".

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Música do carnaval: A quem interessa?

Por Fernanda Melo

Nos últimos dias, estive me perguntando a quem realmente interessava a eleição da música do carnaval. Todo ano é a mesma coisa, artistas baianos disputam desesperadamente quem vai levar este tão cobiçado prêmio.

Então, conclui que ele interessa única e exclusivamente ao seu intérprete, é claro. Artistas já consagrados entre o público baiano, cheios de pompas e fama. Entretanto, surge outra dúvida: quem deve eleger a canção? O povo, a grande mídia ou as autoridades políticas? Pois bem, nos últimos dias só se falou nisso, muitas especulações surgiram ao redor desse assunto. Seria o “Gordinho Gostoso”, o funk ostentação interpretado por Neto LX? O "É Tudo Nosso, Nada deles", cantada por Igor Kannário, o “príncipe do Gueto”? Ou o prêmio ficaria com a mamãe Ivete Sangalo com a canção “Pra frente”????

Em entrevista a um veículo de comunicação, Igor Kannário disparou: “Se a minha música não ganhar a música do carnaval, é máfia. Ele ainda falou estar “anestesiado” com o poder de sua música. Até o prefeito de Salvador, ACM Neto, durante a passagem do trio de Kannário pela Avenida na segunda-feira, além de mostrar familiaridade com a coreografia, disse que a canção do pagodeiro deveria ser música do carnaval. É, definitivamente, o baixinho apadrinhou o passarinho. Digo, o Kannário.

Finalmente, o público ficou sabendo quem foi o grande ganhador deste prêmio tão cobiçado, disputado e almejado (desculpem-me a redundância). "Tem Xenhénhém", cantada por Psirico, foi eleita a música do Carnaval deste ano e venceu o Troféu Bahia Folia, da Rede Bahia. "É Tudo Nosso, Nada deles", cantada por Igor Kannário, foi eleita a segunda, e "Gordinho Gostoso", de Neto LX, a terceira. Esta é a segunda vez seguida que Márcio Vitor, vocalista da Psirico, leva o título. Em 2014, ele também levou o prêmio com "Lepo Lepo". A premiação da Rede Bahia acontece desde 1994. Esta, então, é a 22ª edição do Troféu. O resultado foi divulgado na edição do BATV, telejornal da TV Bahia, nesta quinta-feira (19).

Em suma, enquanto o povo estiver ocupado pensando em carnaval, o governo vai continuar pensando “É tudo nosso, nada deles” e tome Xenhenhém no povo...


Fernanda Melo é jornalista formada pela Unibahia

sábado, 29 de novembro de 2014

Ele se foi “sem querer querendo”

Por Fernanda Melo
“Foi sem querer querendo”. Sim, foi assim que ele se foi. Aos 85 anos, o criador dos personagens Chaves e Chapolin, Roberto Gómez Bolaños, agora, descansa em paz.

Obrigada por ter feito parte da nossa infância, adolescência e, por que não dizer, da nossa fase adulta. Através dos seus personagens, confirmamos que não é preciso pornografia, violência, palavras de duplo sentido para fazer uma pessoa sorrir. Apesar de ter sido criado e produzido no México, você se tornou patrimônio brasileiro. Você fez parte da história da nossa televisão. Durante anos, você entrou em nossas casas com seu jeito engraçado, simples e inocente.

Víamos em você um pouco das nossas crianças brasileiras. Talvez porque muitas delas pareciam muito com o seu principal e mais famoso personagem, o Chaves. Um garoto pobre, que vivia dentro de um barril e queria uma só coisa: Um sanduíche de presunto. Você nos encantou com suas atrapalhadas e histórias simples, vividas boa parte em uma vila. Foi bom ter presenciado as peripécias dos seus personagens.

"Ninguém tem paciência comigo”, “Tá bom, mas não se irrite" e "Não contavam com minha astúcia!" são algumas frases que até hoje permanecem no nosso vocabulário.

E, para finalizar, quem sabe agora, finalmente, você pôde dizer: “Prefiro morrer do que perder a vida”

Descanse em paz!

sábado, 25 de outubro de 2014

SEGUNDO TURNO ELEIÇÕES 2014: E aí, você vai deixar se influenciar?

Por Fernanda Melo


Nos últimos dias, choveram, nas redes sociais, fotos e vídeos de artistas e atletas apoiando os candidatos à presidência da República, Dilma e Aécio.

Aí, eu te pergunto: "O que Neymar, Chico Buarque, Caetano Veloso, Wanessa Camargo, Alcione, entre outros artistas, tem a ver com a sua escolha?" Moram em mansões cercadas por seguranças, não precisam utilizar os serviços públicos essenciais, como o transporte público e o SUS, por exemplo. Vivem boa parte do seu tempo fora do país. Dinheiro para eles não é problema, muito menos sabem como anda a nossa economia. Nem sequer têm conhecimento do valor do salário mínimo. Não abastecem o próprio veículo, desconhecem o preço do combustível (um dos maiores do mundo). Sobem e descem em seus jatinhos, sem ao menos enfrentar a nossa luta diária nesse tão caótico trânsito.

Tem até celebridades do outro lado do mundo, que vivem nos “states”, apoiando candidato A ou B. Sobre esses, prefiro nem comentar.

E agora, você vai deixar se influenciar por algum deles? Fuja das emoções. O artista e o atleta podem ser bons no que fazem, mas não precisam dos mesmos benefícios que você. A educação, a segurança, o transporte, a moradia de cada um deles já estão garantidas. E a sua? Você já conquistou tudo o que precisa?

Neste segundo turno, ouça, pense e reflita. Prefira ouvir os sábios, seu pastor, seus pais, a sua professora. Não que eles estejam 100% certos, mas, com certeza, são eles que vivem as mesmas labutas diárias que você.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Eleições 2014: Seja um cristão responsável, não alienado

Por Fernanda Melo

A poucas horas das eleições, fico aqui pensando com os meus botões qual o motivo de algumas pessoas se declararem avessas à política. Pergunto-me se nunca refletiram ou sequer passou por suas cabeças que a política está inserida em tudo. Se você tem um filho na escola, isso é política. Se você vai a um posto médico, isso é política. O ônibus que você pega todos os dias para ir ao trabalho tem a ver com as ações políticas. O trânsito que você enfrenta diariamente também tem a ver com a política. A falta de segurança que nos cerca, é claro, tem tudo a ver com a política. Por que estou sendo tão prolixa? Todos os nossos passos estão direta ou indiretamente ligados a ela. Aí, você me pergunta onde eu quero chegar. Respondo-lhe. Para começar, gostaria de definir etimologicamente a palavra “política”: Segundo Houaiss, política provém do grego. politikê (sc. tékhné), significando ciência dos negócios do Estado; a administração pública. Na ciência política, trata-se da forma de atuação de um governo em relação a determinados temas sociais e econômicos de interesse público: política educacional, política de segurança, política salarial, política habitacional, política ambiental, etc. Então, querido, só há duas escolhas: Ou você se rende a estudar e discutir a política, ou você se muda para Nárnia.

Não sou uma pessoa que “mata e morre” por um determinado partido político. Mas não sou ignorante a ponto de me afastar dos assuntos que me dizem respeito. Se eu votar errado, vou sofrer consequências por, pelo menos, quatro anos. Ou, pior, pelo resto da minha vida. Sabe como? Se eu votar em um candidato que vá contra os princípios bíblicos, contra a família, vou sofrer diretamente por causa do meu erro. Quer ver? Se a maioria dos deputados votar a favor da legalização do aborto, por exemplo, vidas serão ceifadas antes mesmo de vir ao mundo. Mas não é isso o que a minha bíblia ensina. A sua também? Candidatos loucos lutam a favor da legalização da maconha. Lutamos tanto para diminuir o consumo de cigarros no Brasil, proibindo a sua publicidade, para agora ver tudo isso retroceder e piorar com a legalização desta erva, porta de entrada para as demais drogas. Mas o mais grave não fica por aí. Leis mais cabeludas, como cartilhas que ensinam os nossos filhos a serem homossexuais, como o kit gay, a se masturbar, por exemplo, deixaram de ser aprovadas graças a pessoas sérias que lutam a favor da moral da família. Cristãos íntegros e corajosos. Assista todo o vídeo no final deste texto.

Muitos oportunistas têm tentado, de todas as maneiras, infiltrar na mente de nós cristãos que não devemos nos importar com a política. Puro engano. Não estou falando que devemos ser fanáticos por esse ou aquele partido político. Mas, ficarmos apáticos aos assuntos que nos afetam é o que muitos desejam. Afinal, “crente” quieto não dá trabalho.

Saindo da esfera bíblica, cito outros assuntos também do nosso interesse, como escola, saúde, transporte público, segurança e educação. A lista é grande...

Então, quer um conselho? Aproveite essas poucas horas que antecedem a votação do primeiro turno para pesquisar e refletir. Isso mesmo, se você ainda não teve tempo de pesquisar para decidir em quem você deve votar, tire umas horinhas neste fim de noite de sexta-feira ou o dia inteiro no sábado para pensar. Deixe a praia e a novela pra lá. Por um instante, pare para pensar nas consequências que virão caso você vote errado. E lembre-se: NÃO SEJA UM ALIENADO! NÓS, CRISTÃOS, TEMOS DIREITOS E DEVERES. EXERÇA O SEU NESTE DOMINGO, DIA 5 DE OUTUBRO. ORE ANTES DE ESCOLHER O SEU REPRESENTANTE. “Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme.” (Provérbios 29:2)

Copie o link abaixo e assista todo o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=RWPZCyQxzXw


domingo, 31 de agosto de 2014

Como é bom viver e ouvir os poetas

A vida, realmente, nos surpreende. Estamos aqui hoje, mas ninguém garante que estaremos amanhã. Como é bom vivermos de uma maneira lúcida, saudável e completa.

Digo isto, porque, na noite deste sábado, dia 30 de agosto, soube que o poeta e escritor Ezequiel Marinho, mais conhecido como Quiel Guarânea – O Tradutor do Amor, havia falecido. Segundo informações, ele teria passado mal em sua residência, na noite anterior, foi socorrido para o hospital, mas já chegou sem vida.

Confesso que não acreditei, tive que checar e custei a acreditar que era verdade, afinal, cinco dias antes eu o tinha entrevistado. Ele, muito alegre e entusiasmado, havia visitado a redação do site onde eu trabalho, para nos conceder uma entrevista. Na ocasião, Quiel falou sobre o lançamento do seu livro “Minha História no Tempo e o Pingo no i”. Apesar de já ter participado de outros quatro livros, este era o seu primeiro trabalho individual. Por isso, tanto apego e dedicação à obra.

Dormi neste sábado pensando e relembrando os 30 minutos da entrevista. Sentado na minha frente, seus olhos brilhavam quando falava do livro. Parecia um pai falando do seu primeiro filho que estava por nascer. Sua expressão era tamanha, sua alegria e ânimo eram surpreendentes. Raramente vi tão grande amor por uma obra como o que ele expressava naquele momento. Após saber da sua morte, outra coisa me veio à cabeça, faltava, exatamente, uma semana para ele concretizar o sonho, ou seja, para ver o seu “primeiro filho” nascer. O lançamento do livro aconteceria no próximo dia 5 de setembro, no Teatro Municipal Alberto Martins. Que pena, não deu tempo.

Deixo aqui as minhas condolências à família e aos amigos de Quiel, privilegiados que puderam conviver diariamente com ele, que puderam ouvir seus poemas e tiveram a oportunidade de ver o brilho em seus olhos todas as vezes que ele criava novas palavras (esta parte só saberão aqueles que tiverem a oportunidade de ler o seu livro).

Segue link da matéria publicada um dia antes da sua morte: http://www.nossametropole.com.br/poeta-de-camacari-lanca-livro-durante-show-cultural-beneficente/#.VAMkw8VdVe4

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Como é bom conversar com os mestres

Por Fernanda Melo



Na última sexta-feira, dia 8, participei de um talk show, onde estiveram presentes dois grandes nomes da língua portuguesa, os professores Pasquale Cipro Neto e Jorge Portugal. Na ocasião, foram abertas oportunidades para que a plateia fizesse perguntas aos ilustríssimos mestres.

E eu não poderia ficar de fora, é claro. Iniciei perguntando sobre as grandes perdas que o Brasil teve recentemente, como João Ubaldo Ribeiro, Ariano Suassuna e Rubem Alves. O que significou para o Brasil a morte desses grandes nomes da nossa literatura? Mas, para apimentar o discurso, citei o “ganho” que o país teve de uma grande pensadora contemporânea, a Walesca Popozuda _ relembrando aquele episódio onde um professor de filosofia inseriu em sua prova um trecho da música da funkeira. Então, educadíssimo e sereno, Pasquale me responde: “Não sei se posso te responder, pois nessa questão, sou um extraterrestre. Nunca a vi, não faz parte do meu mundo. Nessa prova, com certeza eu tiraria zero porque eu desconheço essas porcarias de repertório medíocre”. Ele ainda acrescentou: “Parece que o Brasil adora se afundar na mediocridade. É um país muito pobre. Quando vejo essas coisas, eu tenho alergia, passo mal, tenho faniquito”.

Ainda respondendo à minha pergunta sobre a perda dos grandes ícones da literatura brasileira, ele não economizou elogios. Sobre Suassuna, disse que ele “transcendia os textos que escreveu, era polêmico, inteligente e tinha caráter”. Sobre Ubaldo, disse que “tivemos uma grande perda, além de literária, humana”. E sobre Rubem Alves, “ele era uma figura humana sempre preocupada com a população”.

Bom. Regozijo-me sempre quando ouço esses grandes mestres. Figuras que acrescentam e muito no nosso aprendizado. Que bom que um dia tive oportunidade de entrevistá-los_ antes do talk show, gravamos uma entrevista em vídeo com Pasquale e Portugal. Um dia poderia dizer aos meus filhos que já entrevistei um dos maiores ícones da língua portuguesa do nosso país, o professor Pasquale Cipro Neto, conhecido pelo programa “Nossa Língua Portuguesa” da TV Cultura e colunista do Jornal Folha de São Paulo.


Fernanda Melo é jornalista